quarta-feira, 22 de novembro de 2017

QUEM MAMA NA PREVIDÊNCIA SOCIAL E QUEM PAGA A CONTA! A discussão sobre a previdência social está sempre presente no nosso meio e o tema é sempre o mesmo no sentido de cortar o pescoço do pequeno aposentado do INSS, pois dizem que o rombo do INSS é insuportável. No entanto, a maioria dos brasileiros entra na discussão muitas vezes de forma inocente e não dá conta de que a previdência social está mesmo no buraco, mas não por conta das aposentadorias do INSS, e, assim, são usados por espertalhões como bois de piranha para ajudar a perpetuar as aposentadorias milionárias dos Marajás. Ou seja os Marajás se aproveitam e se escondem nos meio do “povo” para não serem atingidos e mais: acabam sendo defendidos pelas próprias vítimas. Acho que temos sim que discutir a previdência social e seus rombos, deforma séria e competente, porém sem cortar o pescoço dos “Manezinhos do INSS”, pois estes, coitados, aposentados como bancários, comerciários, autônomos e nas empresas privadas depois de 35 anos de trabalho, recebem apenas o salário-mínimo e alguns poucos recebem R$ 2.000,00, R$ 3.000,00 e no máximo R$ 5.000,00, muito longe dos R$ 20.000,00 R$ 25.000,00 e R$ 33.000,00 dos marajás, muitos dos quais com mais de uma aposentadoria. Vemos que essa discussão distorcida, conduzida pelo Governo e pelos amigos poderosos, vai mesmo no sentido de jogar a culpa no “Manezinho do INSS” sob a acusação de que o INSS gasta mais de 500 bilhões por ano para pagar os “Manezinhos” e que isso provoca o tal do rombo de mais de 100 bilhões anuais no INSS. Todavia essa história é mentirosa e todos já conhecem, pois esta não é a causa do rombo e este não é o motivo da crise do país. Mas querem induzir que o culpado é o “Manezinho do INSS”. O “Manezinho do INSS” é perseguido por ser o mais fácil de pegar, pois ele é silencioso e inocente. Mas a tática é esta mesma de jogar a culpa no Manezinho e com isso deixar de lado os altos funcionários públicos, os altos beneficiários dos fundos de pensão e os altos empregadores beneficiários fiscais, pois estes são filiados a Sindicatos fortes, Federações e entidades amigas que pertencem a Organizações poderosas, classe abastada, são amigos do poder, gritam e pagam dízimo. Se os aposentados brasileiros fossem apenas os contribuintes do INSS não teríamos crise, não teríamos rombo, não teríamos nem necessidade das tais reformas previdenciárias, pois as contas (somente desse setor) são sustentáveis. Para ilustrar isso, veja que os Estados quebrados recentemente pagam somente aposentadorias a funcionários públicos e não tem INSS e mesmo assim estão quebrados, ou seja: a causa é o funcionalismo público, cuja situação atingirá outros Estados e inclusive a União dentro de pouco tempo. Mas, apesar desse fato, os beneficiários do INSS são sempre os que tem o pescoço cortado na hora da crise, pois além de ser o primeiro a ficar desempregado, fichado no SPC, ainda tem benefícios cortados, ameaçado e acusado de provocar o rombo no INSS. Nesse quadro só nos resta mesmo dar risada desse cinismo (para não chorar), pois o coitado do “Manezinho do INSS” não tem nenhuma culpa... mas paga o pato! Tudo isso é uma jogada ensaiada e até financiada pelos marqueteiros dessas categorias mais fortes e do funcionalismo público que visam a desconstrução dos aposentados do INSS através de matérias e entrevistas na imprensa, onde vemos até economistas comentaristas, que na verdade são lobistas de categorias do funcionalismo público, dos fundos de pensões, dos empregadores e de seus amigos. A situação se assemelha ao caso do ladrão que assalta no meio da multidão e ele mesmo grita: pega ladrão! e enquanto a multidão se embaralha, o meliante foge. É esse o retrato que assistimos com a previdência social no país. As categorias mais fortes, empregadores, centrais sindicais, fundos de pensão e seus amigos não querem ser atingidos, mas são os maiores causadores do rombo da previdência pois são os maiores beneficiários de altos salários e grandes benefícios sociais e fiscais. Veja que um alto funcionário público brasileiro (marajá) recebe até R$ 33.000,00 de salário e depois de aposentadoria, o que daria para pagar aposentadoria a 37 brasileiros no valor de 1 salário-mínimo, o que é uma injustiça pois, por melhor que seja, ninguém vale ou deve valer 37 vezes mais qualquer outro brasileiro. Veja também o caso dos empregados das estatais onde vemos que muitos recebem o teto salarial e outros milhares que, apesar de não receberem o teto na folha salarial da estatal, acabam por receber uma boa bolada adicional na aposentadoria devido a complementação de aposentadoria, paga pelos tais FUNDOS DE PENSÃO, como os arrombados FUNCEF, PREVI, POSTALIS etc…. que são geridos pelos amigos sindicalistas e políticos. E estes beneficiários quando confrontados sempre dizem que não são culpados, pois alegam que pagam para o fundo de pensão e que não são do INSS. Ledo engano. Estão mentindo, pois quem paga a conta mensal de parte do fundo é o contribuinte brasileiro e o pior: em caso de rombo (como todos eles tiveram) quem paga a conta outra vez é o brasileiro. Tudo isso somado eleva o rombo a trilhões. Temos também muitos aposentados especiais com o tal “jeitinho” brasileiro dentre os quais muitos jogadores de futebol, outros intitulados vítimas da ditadura, amigos do Rei e tantos outros também mamam nas tetas da previdência sem nunca ter contribuído, cuja soma de tudo eleva o rombo para trilhões. Até os simples trabalhadores rurais participam desse rombo, pois servem de boi de piranha para os patrões do AGRONEGÓCIO que acabam por ficarem isentos de contribuir para a previdência social, o que acaba levando os trabalhadores rurais a se aposentarem sem que o INSS receba deles ou dos seus patrões, ajudando a elevar o rombo para trilhões. Com tudo isso que assistimos no país, somado à corrupção desenfreada, temos uma situação crítica, com o Estado Brasileiro à beira da falência, mas ninguém quer abrir mão de seus privilégios e junto com o Governo vão jogando a culpa e querendo cortar o pescoço do mais fraco (tal qual as tribos africanas ou dos aborigenas) e livrando a pele dos altos Marajás, beneficiários filiados a poderosas entidades que tem cacife para pagar lobistas, e com isso, por ser mais fácil, jogam a culpa nos “Manezinhos do INSS”, só porque estes (apesar de milhões) são mais silenciosos e mais inocentes...