sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

COMPARE SEU INSS MENSAL COM UMA APLICAÇÃO PRIVADA AO LONGO DE 40 ANOS! Um Profissional Liberal (médico, dentista, advogado ou Comerciante) que ingressar no sistema Previdenciário brasileiro hoje, com 25 anos de idade e passar a contribuir ao INSS (R$ 1.200,00 ao INSS) ele terá a seguinte situação Previdenciária aos 65 anos: 40 anos de contribuição, direito a auxilio doença, licenças e aposentadoria. Sendo que a aposentadoria sem o fator previdenciário seria por volta de 3 mil a R$ 5.500,00 ao mês nos valores de hoje. Mas com risco de diminuir esse valor! Caso esse mesmo profissional não aderir ao INSS e optar por uma previdência privada de R$ 1.200,00 por mês durante os 40 anos de contribuição (até os 65), ele terá pago e depositado nessa Previdência Privada quase R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), sem os juros. Aplicando os juros e correção mês a mês (através de uma boa calculadora de previdência) esse valor saltará para quase R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) ao longo desses 40 anos. E esse valor após os 40 anos de aplicação, que será todo seu, você poderá retirar integralmente e continuar aplicando com juros de 0,5% ao mês, renderá mais de R$ 15.000.00 por mês. Simples assim! O mesmo valor pago ao INSS que você não sabe no que vai dar....Você terá mais de Três milhões em sua própria conta, para administrar como você desejar e renda muito maior do que a do INSS.......Faça os cálculos você mesmo! e pense seriamente antes de pagar o seu INSS. https://meubolsofeliz.com.br/simulador-de-investimentos/

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

FAKE NEWS NAS TVs... Muito se fala hoje em fake news, mas só se fala em fake news das redes sociais, onde os cidadãos comuns publicam e compartilham seus fatos suas notícias e suas notas. As tvs e jornais até emitem comunicado fazendo campanhas contra fake news, conclamando a população a não usar e não compartilhar nas redes e no Whattsapp as notas que não tenham certeza, para evitar a propagação de fake news. Assim, para a mídia tradicional quase tudo que se publica pelas redes sociais, pelas mãos dos populares é fake news. Todavia, o que temos e o que vemos é uma ciumeira geral da imprensa tradicional que deixou de ser protagonista pois a população já sabe onde ler suas notícias e publicar suas notas, que certamente não será nas Folhas e nas Globos da vida. Tal como nas eleições deste ano, vemos a vingança do povo, onde a população revoltada com o velho estilo de fazer política corrupta e nepotista, descarregou sua votação em candidatos contra o Sistema. Da mesma forma vemos a revolta da população contra a tentativa da mídia tradicional de escravizar mentes, onde as TVs pregam uma programação e quer que vire verdade incontestável, que vire onda, que vire moda, que vire regra nacional, ou seja: querem que só a Globo, a Folha, a Veja e a mídia tradicional tenham razão. Mas a a população se cansou disso também, igualmente, cansado está com políticos antigos e a defesa é fazer aqui como fazem no whatsapp... kkkkkk. Caro leitor: não caia nas propagandas enganosas das TVs e não entre nessa meu amigo. Fake news é coisa da mídia tradicional dizendo que tudo das redes é fake news. Veja você aquele programinha matinal que desce a lenha na lotação do metrô ou na falta d’água da Sabesp, como se estivesse defendendo o povo. Para isso só falta o slogan “O povo na TV”, ou a “Defesa do povo é aqui”. Kkkkk. É tudo mentira, fake news. Enquanto o repórter é aconselhado a carregar as tintas na lotação e no quebra-quebra dos trens, um diretor vai na diretoria do Metrô ou da SABESP em busca de publicidade paga, ou seja: É tudo por dinheiro. Isso é que é fake news. Tem até uns âncoras que querem dar aula a Deus e ditam regras, normas e comportamentos como se estivessem acima do bem e do mal. Se engajam como artistas e passam a “ditar regras”...Kkkk. Mas é um coitado. Ele foi aconselhado a fazer aquele comentário para a empresa dele receber um jabá e que, afinal, será dele também,ou seja: é um jabazeiro! Isso é fake news! Assim caro leitor, não se constranja. Publique mesmo, aperte o dedo e compartilhe sem dó. Fake news é o que a Globo vem fazendo há décadas com o povo brasileiro. É o que o IBOPE faz com suas pesquisas. É o que a Folha de São Paulo faz com suas gráficas e com suas publicações. Fake news é a tentativa de fazer cabeça e tentativa de escravizar mentes pelas mídias antigas. Mas o povo acordou aí também e tal qual na política, não é mais escravo da Globo, da Folha, da Veja e da mídia tradicional. Que alegria. Abaixo a Fake News da velha mídia! Vamos dar risada! kkkk
A METRÓPOLE TAMBÉM TEM CÉU.... Do alto descortino uma bela visão de toda a cidade, num ângulo de quase 360 graus. Prédios, ruas, carros, trens, paredes, pássaros, árvores, muitas plantas, algumas hortas e muitos aviões. Não posso reclamar de solidão, nem que estou preso entre quatro paredes ou grades de ferro para evitar ladrão! Não estou na prisão. Tenho bons pensamentos, boa saúde e vejo além do horizonte. Pores de sol, nasceres de lua, o sol despontando no horizonte de manhã cedinho, o frio cortante no inverno e o sol escaldante no verão. Vejo cactos nas sacadas, jardins e hortas e até árvores nos terraços. Isso é um paraíso para quem vive na metrópole. Não precisa de casa de campo, casa de praia ou longas viagens de carro, ônibus ou de avião. Basta pôr o olhar no horizonte e viajar em pensamentos e visões. Descortino sem nenhum trabalho o escurecer da tarde e o repentino brilhar das estrelas e o giro dos satélites. Eis que ali sempre estão Mercúrio, Marte e a lua. De vez em quando tem mais. Tem Plutão, Saturno, Constelações, Três Marias, Cães, Sírius e até a Estrela D’alva na madrugada. Quem não conhece o Cruzeiro do sul. Quem não sabe que a Via láctea é a nossa morada?. Um eclipse de vez em quando, chuvas, ventos e tempestades. O que mais posso querer? Tenho o céu ao meu alcance. Não preciso embrenhar-me mata a dentro para contemplar o céu. Tenho sobre minha cabeça os astros que fazem sempre a mesma trilha, desde que o mundo é mundo, seguindo os rastros do sol e da lua.O céu aí está. Palpável aos olhos nus e visível ao pensamento. Convido-o a fazer o mesmo. Perca seu tempo fazendo isso e ganhe uma visão esplendorosa. É tão importante como pisar na terra e molhar-se nas águas doces do Rio. Sentir o cheiro da chuva, o vento uivar pelas paredes. Verás que o concreto tem vida e que tudo forma um conjunto irmanado com os astros do céu, formando um todo que nos agasalha e nos protege. Então anima-te e encha teu espaço de plantas, hortas, jardins e faça florescer à tua frente aquela parede cinza e esquálida para transformar em parte do universo integrando tudo com os céus criados por Deus. Sinta a harmonia e a sintonia que existe em tudo que gira em torno do sol. Verás que, nada mais é do que a mesma visão que sempre existiu, há bilhões de anos. Nós é que nos afastamos de tudo isso. Portanto, viaje um pouco mais e veja na escuridão da noite o clarão dos astros e das galáxias. Que coisa linda. Bilhões de pontos luminosos no céu, com suas formações nebulosas, aglomerados e o infinito. E tudo isso, mesmo que em pensamento, é remédio para a vida. Faz bem ao cérebro. Cura tristeza, solidão e traz alegria interior e equilíbrio. Integra-nos à imensidão do infinito, girando em torno do sol, dentro das galáxias. E tudo isso é gratuito. Basta entrar em sintonia, contemplar a natureza e integrar-se ao Universo. E no outro dia estarás novamente pronto para voltar ao dia a dia e ao trabalho rotineiro! Então vamos lá! Mãos à obra!
A VERDADE SOBRE O ROMBO DO INSS...... O único sistema previdenciário que se paga é o RGPS dos trabalhadores urbanos. Entenda o raciocínio: O RGPS é constituído por diversas fontes de receitas e diversos tipos de aposentadorias e benefícios. Para entende-lo melhor precisamos vê-lo como uma cebola, cheio de cascas e fatias e o pior, é que tem partes invisíveis e ocultas. É preciso abrir e clarear as coisas! De acordo com artigo 195 da CF/88 todo dinheiro que sustenta o RGPS (que é Regime Geral de Previdência Social) vem dos trabalhadores rurais e urbanos (autônomos, individuais, empregados das empresas, domésticas e as próprias empresas); parte da arrecadação das loterias; parte da CSSL/PIS/COFINS, parte do Imposto de Importação e só eventualmente, se necessário, do Tesouro Nacional. Tudo isso somado a arrecadação chega na casa dos 700 bilhões por ano. Desse montante, paga-se cerca de 500 bilhões/ano de aposentadorias, pensões, auxílios, bpc-benefício de prestação continuada, sentenças judiciais, comprev, renúncias fiscais etc. Daí, no confronto das contas vemos que sobram 200 bilhões/ano. Contudo, o Governo faz uma pegadinha: usa a DRU (desvinculação da receita da União) para remanejar parte desse dinheiro sem contabilizar a entrada no RPGS, e jogar em outras contas para gastar como quiser. Então o valor de 700 bilhões/ano murcha para 500 bilhões/ano. Mesmo assim temos um empate, pois arrecada 500 bilhões e gasta-se 500 bilhões. Mas o Governo ainda usa de outras artimanhas para falar em rombo, ou seja: mistura todas as contas, que agora vamos tentar dividir e destrinchar: A receita com os contribuintes privados (cerca de 80 milhões de pagantes) é de cerca de 200 bilhões de reais/ano, enquanto as despesas com essas aposentadorias e benefícios dos privados (33 milhões de aposentados), é de cerca de 200 bilhões/ano. Bingo! Este setor das aposentadorias privadas é auto suficiente e se paga. Já as aposentadorias dos rurais arrecada cerca de 8 bilhões/ano, mas consome 108 bilhões/ano para pagar cerca de 7 milhões de aposentados rurais, ou seja: tem um déficit de cerca de 100 bilhões por ano. As aposentadorias especiais, anistiados políticos, esqueletos, BPC-benefício de prestação continuada, pensão por morte, auxílios, licenças remuneradas, compensações, sentenças judiciais, bolsas e demais penduricalhos, consomem os outros 200 bilhões/ano, sendo este o setor mais nebuloso do RGPS, pois está tudo junto e misturado numa verdadeira “caixa preta”. Então veja bem: o setor dos Urbanos a coisa está clara, pois arrecada 200 bilhões e paga 200 bilhões/ano. Já os rurais tem um déficit de 100 bilhões. Já as despesas com a outro setor que é uma “caixa preta” consome cerca de 200 bilhões/ano, de forma muito nebulosa. Então o que o Governo faz? Mostra para a população que a arrecadação real do RGPS foi de apenas 300 bilhões/ano pagos pelos contribuições mensais (dos salários dos trabalhadores urbanos e rurais mais os pagamentos das empresas mais cofins e loterias) e afirma que as despesas foram de 500 bilhões, ou seja: faz desaparecer, contabilmente, 400 bilhões do Sistema e daí indica que o sistema tem um déficit de 200 bilhões/ano. Qual a causa disso? É o interesse dos Governantes, lobistas e empreiteiras para liberar o dinheiro carimbado do INSS (cerca de 200 a 300 bilhões/ano), para usar como quiser, e deixar os pagamentos das aposentadorias, exclusivamente, com as contribuições mensais que o trabalhador paga. Assim, a nossa Previdência Social necessita mesmo de uma reforma. Mas de uma reforma que toque na ferida, vasculhando as falcatruas e separando o joio do trigo, carimbando de forma clara, cada recurso que sai para os pagamentos das aposentadorias dos anistiados, dos congressistas, dos esqueletos, dos bpc, dos rurais, da manutenção, das despesas com dirigentes, assessores e consultores, aparelhamentos, fraudes, corrupção e aposentadorias de favores. Esta sim, será uma reforma bem-vinda! Afinal estamos falando de uma montanha de 700 bilhões de reais, com pelo menos 300 bilhões muito nebulosos!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A LIÇÃO DO PÉ DE ALFACE!

Saber manejar a terra, saber cultivar plantas, saber fazer germinar sementes e saber plantar um simples pezinho de alface é sentir-se em comunhão com a natureza e participar do ciclo e do giro do Universo. É ter uma cultura geral tão importante para tocarmos a vida tecnológica dos dias de hoje, da mesma forma como é importante sabermos de qual lado fica o nosso rim direito e de saber quantos fígados nós temos. Da mesma forma como conhecer idiomas, gramática e história da humanidade é importante saber cultivar um pezinho de alface...pois se sabes plantar uma alface saberás manejar uma horta inteira. Ter uma cultura geral é ter sabedoria suficiente para saber do tudo um pouco e poder discernir e escolher, por exemplo, em qual candidato votar para que o país melhore as condições de vida de seu povo. Afinal, num país de primeiro mundo quando se fala em povo culto é isso.....não é só ter títulos acadêmicos, mas é também saber distinguir um pé de alface de um pé de escarola. É ter noções gerais de botânica, geografia, geologia, biologia e astronomia...da mesma forma que possuir noções ou títulos de megatrônica ou física quântica! Ou seja: o simples saber plantar um pé de alface pode demonstrar o quanto somos e estamos sintonizados com os nossos dias, pois não basta esperar que alguém faça por nós ou que possamos simplesmente pagar para fazer as coisas que precisamos para viver. Especialmente nestes tempos que se exige a sustentabilidade das atividades em nosso planetinha bem como ter inteligência emocional e preparação Espiritual. Devemos estar preparados na vida para sobreviver numa selva urbana da mesma forma que para sobreviver na selva amazônica pois, afinal, o nosso avião pode ter que fazer um pouso na densa floresta ou na cordilheira gelada dos andes...E veja que os soldados dos melhores esquadrões Americanos recebem instruções e cursos que vão desde como escovar os dentes até como fazer contato com um OVNI...da mesma forma que os filhos e netos da Rainha da Inglaterra recebem aulas de todas as matérias e assuntos existentes na humanidade, exatamente para saber enfrentar a vida com sabedoria e dignidade. É isso. É simples assim...saber plantar um simples pé de alface (como sabedoria geral e universal) é demonstrar o que você é e do que você é capaz e se você está totalmente preparado para enfrentar a vida cibernética que todos querem enfrentar hoje em dia...E...então você já sabe plantar e cultivar um pezinho de alface?

A situação da Carteira de Previdencia dos Advogados no IPESP...

A Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, a Associação dos Advogados de São Paulo e o Instituto dos Advogados de São Paulo, dirigindo-se especialmente aos inscritos na Carteira de Previdência dos Advogados, aposentados e pensionistas, vem informar e esclarecer: 1. No último dia 09 de março de 2018, o Governador do Estado de São Paulo encaminhou, em caráter de urgência, o projeto de Lei nº 123, de 2018 para a Assembleia Legislativa do Estado. 2. No referido projeto de Lei, foram propostas novas mudanças na Carteira de Previdência dos Advogados como o aumento da contribuição dos aposentados e pensionistas de 5% para 20%, o que fere o direito adquirido já reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento conjunto das Ações Diretas de Inconstitucionalidade nºs 4.291 e 4.429. 3. O projeto também prevê a extinção em definitivo da Carteira de Previdência dos Advogados com a assunção definitiva da responsabilidade de pagamento diretamente pela Fazenda do Estado, e a devolução dos valores para os inscritos que são contribuintes ativos. 4. Cumpre destacar que, por determinação legal, a Carteira de Previdência dos Advogados tem um Conselho com a presença obrigatória de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, da Associação dos Advogados de São Paulo e do Instituto dos Advogados de São Paulo, cuja competência é deliberativa e tem, constantemente, fiscalizado a gestão do Estado com registro das providências em atas públicas. 5. A despeito do cenário político instável, e considerando a urgência do tema, a Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, a Associação dos Advogados de São Paulo e o Instituto dos Advogados de São Paulo promoveram a apresentação de emendas ao referido projeto de lei, bem como permanecerão atuantes para a aprovação das mesmas pela Assembleia Legislativa, sem descartar as medidas judiciais, com o objetivo de: a) garantir o efetivo pagamento dos benefícios atualizados pela Fazenda do Estado, respeitado o sagrado direito adquirido dos aposentados e pensionistas, inclusive com a manutenção da atual taxa de contribuição de 5% ; b) fiscalizar e garantir o recebimento do patrimônio atualizado de todos os inscritos na Carteira de Previdência dos Advogados. 6. Com os olhos postos em tais premissas, reafirmamos nossa responsabilidade de zelar e garantir o respeito aos direitos de todos os inscritos na Carteira de Previdência dos Advogados. Marcos da Costa Presidente da OABSP Luiz Périssé Duarte Junior Presidente da AASP José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro Presidente do IASP

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Por que a Grécia quebrou em 2015? Matéria com Direito de imagem de Reportagem e texto da BBC World Service 1. Qual é a causa da crise grega? Na raiz da crise grega está uma dívida de aproximadamente 320 bilhões de euros (mais de R$ 1 trilhão), que o país simplesmente não tem condições de pagar. A explicação mais simples para esta crise é que, durante muitos anos, o país gastou bem mais do que arrecadava, e financiava os gastos através de empréstimos. A Grécia já fazia isso antes de adotar o euro. E o governo continuou gastando mais do que podia, mesmo após a chegada do euro, em 2001. O gasto público, por exemplo, aumentou cerca de 50% entre 1999 e 2007, muito mais do que em outros países da zona do euro. O déficit do setor público e os níveis de endividamento da Grécia estão muito acima dos limites acordados pelos membros da zona do euro E, somado aos problemas de corrupção e evasão fiscal, esse gasto provocou um déficit muito acima de 3% do PIB, limite imposto a todos os países da zona do euro. Empréstimos que não foram declarados para a zona do euro também fizeram com que a dívida do país ultrapassasse significativamente os 60% do PIB estabelecidos como limite de dívida para os países da zona do euro. Mas o problema só ganhou contornos graves quando a crise financeira global limitou o acesso do país ao crédito, o que motivou a intervenção de outros países da zona do euro, que temiam o impacto da suspensão dos pagamentos ou default. Leia mais: Empreendedor transforma vilarejo pobre em ilha de prosperidade na Grécia Para muitos economistas, essa intervenção, ou seja, novos empréstimos concedidos sob a condição de que o país impusesse várias medidas de austeridade, acabou piorando a situação da Grécia. 2. O que está sendo feito para a Grécia sair da crise? O primeiro pacote de ajuda financeira à Grécia foi aprovado pela União Europeia e o FMI em maio de 2010. Naquele momento, o governo grego recebeu 110 bilhões de euros (cerca de R$ 380 bilhões) para honrar seus compromissos com os credores que, naquele momento, em sua maioria, eram bancos privados europeus. Logo ficou claro que esta quantia não seria suficiente e um segundo resgate elevou a cifra total para 240 bilhões de euros (R$ 832 bilhões). E, nos dois casos, como condição para facilitar a liberação do dinheiro, o país teria que implementar uma série de medidas de austeridade. Entre estas, estavam drásticos cortes nos gastos públicos, aumento de impostos e reforma no sistema de previdência e no mercado de trabalho. Os empréstimos oferecidos à Grécia estão vinculados a medidas de austeridades impopulares Mas o atual governo grego, que chegou ao poder no começo do ano com uma plataforma contra a austeridade, vem tentando renegociar algumas destas condições para conseguir um novo pacote de resgate estimado em mais 29,1 bilhões de euros. 3. Qual foi o impacto das medidas contra a crise? Elas funcionaram? Para saber se as medidas associadas ao resgate financeiro funcionaram, primeiro é preciso lembrar os seus principais objetivos. Se o objetivo era proteger o euro, então as medidas parecem estar funcionando, pelo menos por enquanto. Efetivamente, os empréstimos coordenados pelo FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu ajudaram a reduzir o impacto da crise grega sobre a moeda do bloco. Leia mais: 'Será que não podem nos ajudar?': o que os gregos pensam da crise Mas economistas como Paul Krugman e Joseph Stiglitz, ganhadores do prêmio Nobel de economia em 2008 e 2001, respectivamente, afirmam que as medidas não fizeram nada para melhorar a situação ou as perspectivas da Grécia. A estimativa é que a economia do país tenha encolhido em 25% desde o início dos programas de austeridade, o que acentuou sua dependência de créditos externos. Muitos sentem que as medidas impostas à Grécia não visam o futuro dos gregos, mas apenas do euro O impacto das medidas foi brutal para o povo grego: a taxa de desemprego está em 26%, a mais alta de toda a União Europeia. Entre os jovens, esta taxa supera os 60%. Milhões de gregos vivem abaixo da linha da pobreza. Esta situação acabou levando ao poder o Syriza, coalizão de partidos de esquerda que melhor soube reconhecer a insatisfação gerada pelas medidas de austeridade. E as tentativas do governo atual de renegociar as condições de pagamento da dívida acabaram levando a crise ao seu momento mais delicado. Ou, pelo menos, a um momento de definição que poderia ter consequências importantes para o futuro da moeda comum. 4. Qual é a situação atual? O cenário mais temido no começo da crise, o calote, começou a se tornar realidade na noite de terça-feira, quando a Grécia não conseguiu pagar 1,5 bilhão de euros ao FMI. A Grécia se transformou no primeiro país desenvolvido a não pagar o FMI e seu calote é o maior da história da instituição, apesar de não ter sido declarado tecnicamente como tal. Naquela terça-feira, também venceu o último programa de ajuda financeira, assim que o governo grego declarou que não aceitava a última série de condições impostas pelas instituições internacionais, pois via estas como "humilhantes". O impacto das medidas de austeridade no povo grego foi brutal e levou muitos à pobreza O governo de Alexis Tsipras já tinha anunciado antes que deixaria a decisão final sobre a aceitação ou não das medidas impostas pelos credores para novos empréstimos nas mãos dos cidadãos gregos e, por isso, convocou um plebiscito. De acordo com as últimas pesquisas de opinião, a maior parte dos gregos estão inclinados a rejeitar as medidas de austeridade. Leia mais: Brasileiros relatam clima de pânico e incertezas na Grécia Mas a vantagem do "não", favorecida por Tsipras, tem diminuído depois que o governo grego fechou os bancos por uma semana e limitou a retirada de dinheiro dos bancos do país. O governo grego diz que está aberto a acordos de última hora. Mas, até o momento, suas contrapropostas foram consideradas insuficientes. E a chanceler alemã, Angela Merkel, já disse que vai esperar o resultado do referendo antes de pensar em retomar a negociação com a Grécia. 5. Quais os pontos mais polêmicos? A imposição de limites aos saques nos bancos aumentou o número de partidários do "sim" Em sua última contraproposta, o governo grego aparentemente teria aceitado a maior parte das exigências do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu. Mas ele pediu um tempo maior para implementar a reforma do sistema de Previdência, uma das principais exigências de seus credores. O governo grego também resiste em implementar a cobrança, em várias de suas ilhas mais turísticas, do IVA, uma espécie de imposto sobre circulação de mercadorias. Os líderes da zona do euro, no entanto, não se mostraram dispostos a abrir novas negociações. Para muitos, as principais diferenças agora não são mais técnicas, mas políticas; alguns analistas acham que os principais líderes da zona do euro podem estar querendo derrubar o governo de Tsipras para evitar que sua postura antiausteridade contamine outros países da região. 6. E então, os gregos decidirão sobre o quê? A pergunta do plebiscito é muito específica e foi redigida em uma linguagem muito técnica. Não é muito fácil entender. Muitos acreditam que o problema é a diferença entre as filosofias representadas por Merkel e Tsipras O texto que se lê na cédula do plebiscito: "Deve ser aceito o acordo proposto, que foi apresentado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional no Eurogrupo de 25.06.2015 e consiste de duas partes, que constituem sua proposta unificada?". E aí o eleitor pode votar sim ou não. Os pontos centrais da proposta são uma ampliação da base do imposto IVA e uma redução drástica no número de pessoas que podem optar por uma aposentadoria antecipada. E os credores também exigem mais ações para reduzir a evasão fiscal e acabar com a corrupção. O governo grego afirma que as exigências específicas da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI além de serem pouco eficazes também são humilhantes e, por isso, inaceitáveis. Leia mais: Análise: Grécia capitulou diante de seus credores E, para o governo grego, a questão é muito mais simples: os gregos devem continuar padecendo por causa de mais medidas de austeridade ou não? Oficialmente o plebiscito é sobre uma proposta específica e concreta Esta decisão poderia determinar a continuidade do governo de Tsipras. Ele já disse que, em caso da vitória do "sim", respeitará a decisão do público mas não ficará no governo para implementar a proposta do Eurogrupo. Outros líderes europeus, começando por Merkel, afirmam que a pergunta do plebiscito é outra. Eles dizem que o que os gregos vão decidir no domingo é se querem que seu país continue zona do euro ou não. 7. É inevitável a saída da Grécia da zona do euro no caso de vitória do "não"? O governo grego apresentou a votação de domingo como uma escolha entre o crescimento econômico ou mais austeridade A verdade é que ninguém sabe ao certo. Não existe nenhum precedente e até o vice-presidente do Banco Central Europeu, Vitor Constancio, disse em abril que não havia nenhuma lei que determina a expulsão da zona do euro em caso de calote. O governo grego insiste que não está tentando abandonar a moeda e até insinuou que poderia iniciar processos legais caso os outros países da zona do euro tentem expulsar a Grécia do grupo. Os principais líderes europeus já falaram claramente: a votação de domingo é sobre se a Grécia deve ou não conservar o euro. E se não existe vontade política de manter a Grécia na zona do euro, importa pouco o que dizem as leis e regulamentos da União Europeia. Se o Banco Central Europeu decidir bloquear completamente o crédito para Atenas, as autoridades gregas não teriam mais opção a não ser começar a imprimir sua própria moeda para tentar manter a economia funcionando. 8. Quais seriam as consequências de uma saída da Grécia do euro? É difícil prever o comportamento dos mercados nesse caso. Muitos acreditam que o futuro do euro e da União Europeia estão em jogo neste domingo Uma possibilidade é que investidores comecem a exigir juros mais interessantes para compensar os riscos de comprar títulos de dívidas das economias mais fragilizadas da zona do euro. Isto afetaria de forma negativa a moeda europeia e aumentaria a instabilidade em países com peso maior na economia global. E uma Grécia inadimplente implicaria em grandes perdas financeiras para vários países europeus. Além disso, também há o risco de um contágio político. Efetivamente, se a saída da zona do euro se mostra como opção viável, até trazendo benefícios para a Grécia, outros países poderiam seguir o exemplo. E isto poderia colocar a própria União Europeia em risco, pois o bloco colocou a moeda comum no centro de seu projeto de integração. A saída do euro poderia também forçar a saída da Grécia da União Europeia. Mas, como acontece com muitos outros possíveis cenários, tudo vai depender da vontade política e criatividade dos líderes europeus.
Recebi algumas manifestações desacreditando a minha frase " metade da população brasileira tem holerite dos Governos". Vamos aos números: 30 milhões de aposentados do INSS. 3.5 milhões servidores aposentados. 15 milhões bolsa família. 6.5 Milhões de Servidores Municipais. 3.5 Milhões Servidores Estaduais. 1 Milhão de Servidores Federais. 1 Milhão de Militares da ativa e reserva e pelo menos mais 40 milhões de dependentes. Somando-se a tudo isso a corrupção, privilégios, benefícios, auxílio moradia, auxílio paletó, auxílio gasolina, auxílio mortadela, auxílio cultura, auxílio educação....Meu Amigo....não há imposto que chegue ou que pague! Vamos quebrar. Vamos à falência! E o pior: à beira da falência a coisa piora pq cada um quer salvar o seu...quer levar mais vantagem ainda....